Paula Bergamaschi
CRM BA 21376

Desde os tempos de graduação em Medicina pela Faculdade de Medicina de Petrópolis, a Dra. Paula já carregava um propósito muito claro: cuidar de pessoas com escuta, empatia e verdade. E foi esse propósito que a levou, logo após a formação, a ingressar na residência em Saúde da Família, também pela mesma instituição — onde mergulhou profundamente na realidade de tantas mulheres que, como ela, enfrentam dores silenciosas, não reconhecidas e muitas vezes invisibilizadas.

Durante anos, mesmo sendo médica, Dra. Paula também foi paciente. Sentia o corpo cansado com facilidade, as pernas doíam, o inchaço persistia, o peso não cedia — mesmo diante de dietas rigorosas, tentativas frustradas com medicações e uma rotina que parecia girar em torno do emagrecimento. A autoestima se desmanchava aos poucos. O mais doloroso, porém, não era o físico, mas o julgamento: ouviu de profissionais da saúde que aquilo tudo era “frescura”, “exagero”, “falta de força de vontade”. Mas não era. Era lipedema — uma condição crônica, inflamatória, que atinge especialmente mulheres e que por muito tempo foi ignorada pela medicina tradicional.

Foi só quando recebeu o diagnóstico correto e encontrou um caminho de tratamento real, respeitoso e fundamentado na ciência, que tudo mudou. A dor começou a ceder. O corpo, antes resistente, começou a responder. E junto com isso veio a decisão: se ela tinha passado por tudo isso sozinha, nenhuma outra mulher deveria passar também.

A partir dessa virada pessoal, Dra. Paula se especializou. Seguiu com formações em Endocrinologia, aprofundou-se na Saúde da Família e atualmente está em pós-graduação em Medicina Integrativa — uma abordagem que vê a mulher como um todo, unindo o melhor da ciência com um cuidado que considera corpo, mente e história.

Hoje, ela é referência no atendimento de mulheres que convivem com lipedema, obesidade resistente, baixa autoestima e histórico de frustração com tratamentos que não funcionam. Mulheres que já tentaram de tudo: remédios, dietas restritivas, protocolos agressivos, e até bariátrica — e que ainda assim se sentem presas em um corpo que não corresponde ao esforço.

Dra. Paula acredita que existe, sim, um caminho possível. Um caminho que respeita o ritmo do corpo, que não desconsidera a dor emocional, e que entrega resultado com base em escuta, estratégia e constância. E é isso que ela oferece a cada paciente que chega até ela: a possibilidade de recomeçar com acolhimento, ciência e autonomia.

Você não está sozinha. E essa história pode ser o começo da sua virada também.